Pensar melhor para viver melhor
Sabemos que a sociedade contemporânea, também chamada de sociedade da informação, no século XX, com o avanço das ciências da informação exigiu do sujeito epistemológico uma postura critica diante da informação, transformando-a em conhecimento, e consequentemente, em saber, em aprimoramento para o seu ser e fazer no mundo. Entre as competências e habilidades exigidas para lidar com as demandas do mundo do trabalho e da vida como todo se destaca duas: autonomia e criticidade, virtudes que estão associadas. Na qual particularmente, defino como personalidade. Temos personalidade? Você tem personalidade? Eu tenho personalidade?
Sem a intenção de entrar no mérito da questão, amplamente discutida por diferentes ciências humanas. Destaco personalidade enquanto atitude critica do indivíduo perante a vida, aquele que consegue ter um olhar de estranhamento e de questionamento da vida em suas mais singulares dimensões.
André Comte-Sponville nos fala em Apresentação a Filosofia em “pensar sua vida e viver seu pensamento”, enquanto atitude indispensável para o ser, processo no qual a filosofia tem muito a colaborar para o aprimoramento do ser enquanto cidadão, profissional e ser humano.
Desse modo, espero que este possa ser um espaço de “troca de ideias”, um ambiente para expansão das discussões em sala de aula, uma vez que por vezes não é possível dialogar perante as indagações de todos. Todavia, não há a intenção de tratar da discussão filosófica de maneira acadêmica, mas sobre tudo abrir um espaço para uma reflexão, que tem como objetivo auxiliar para uma iniciação para a investigação filosófica.
Por fim, é necessário que sejamos seres de atitude, com uma personalidade critica, para agir diante das incertezas da vida. Pensar melhor para viver melhor, isto é, que nossa relação com o cosmo (mundo) seja de maneira consciente, na qual o ser posse ser agente de transformação e agente da sua história na história.
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